Terapia ocupacional e o setor de transplante de medula óssea infantil/Occupational therapy and the pediatric division of bone marrow transplantation

Autores

  • Thais Clemente Idemori Universidade Federal de São Carlos
  • Claudia Maria Simões Martinez Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAO0615

Palavras-chave:

Atividades Humanas, Terapia Ocupacional, Transplante de Medula Óssea, Crianças com Necessidades Educacionais Especiais

Resumo

Introdução: O Transplante de Medula Óssea pode ocasionar uma série de restrições aos pacientes. O adoecimento e a hospitalização da criança podem promover alterações nas atividades de vida diária, no brincar, na escola e na participação social que irão interferir nos papéis ocupacionais. Procedimentos da Terapia Ocupacional buscam proporcionar uma vivência no hospital mais acessível em relação às possibilidades de participação, favorecendo o desenvolvimento por meio de atividades. Objetivo: O objetivo do estudo foi descrever a prática de uma terapeuta ocupacional no processo terapêutico de uma criança em idade escolar que vivenciou o Transplante de Medula Óssea. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo estudo de caso. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados um formulário breve de identificação e caracterização pessoal e profissional e roteiro de entrevista semiestruturado. A entrevista foi transcrita na íntegra e analisada na perspectiva da Análise Temática. Por meio das entrevistas extraíram-se quatro categorias: papéis ocupacionais afetados pelo adoecimento e hospitalização; processos da terapia ocupacional; benefícios promovidos às crianças pela vivência das atividades em terapia ocupacional; e práticas bem-sucedidas: fatores essenciais e bases teóricas. Resultados: Os resultados mostraram que a terapeuta assumiu papéis como mediadora entre o hospital e o ambiente de origem da criança e das relações com a família, equipe e classe hospitalar, sempre considerando as necessidades da criança e suas vivências nos contextos de vida (escola, família, hospital). Conclusão: Espera-se que o estudo contribua para o conhecimento e difusão da prática que vem sendo desenvolvida pelos terapeutas no contexto do Transplante de Medula Óssea com crianças.

Biografia do Autor

Thais Clemente Idemori, Universidade Federal de São Carlos

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos, Graduada em Terapia Ocupacional.

Claudia Maria Simões Martinez, Universidade Federal de São Carlos

Professora associada do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos São Carlos/SP, Brasil, Doutora em Educação, Mestre em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos, São Carlos/SP

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Publicado

2016-06-21

Como Citar

Idemori, T. C., & Martinez, C. M. S. (2016). Terapia ocupacional e o setor de transplante de medula óssea infantil/Occupational therapy and the pediatric division of bone marrow transplantation. Cadernos Brasileiros De Terapia Ocupacional, 24(2), 275–285. https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAO0615

Edição

Seção

Artigo Original