Da paralisia do cotidiano: abrindo espaços de saúde a partir do reconhecimento da doença/From the paralysis of everyday life: openning health spaces from the recognition of symptoms
DOI:
https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoRE0783Palavras-chave:
Terapia Ocupacional/Métodos, Terapia Ocupacional/Terapêutica, Saúde Mental, Transtornos Mentais, Conhecimentos, Atitudes e Práticas em SaúdeResumo
Este trabalho parte da ideia de que o sujeito-alvo da terapia ocupacional é aquele com dificuldades em seu cotidiano por razões diversas e variadas. O adoecimento pode ser uma das razões que influenciam a vivência de um cotidiano restrito ou com atividades relacionadas apenas ao tratamento, decorrentes da perda de domínio de si, no mundo, pela nova situação instaurada. Este artigo pretende apresentar um caso clínico de uma jovem com hipótese diagnóstica de transtorno afetivo bipolar e discutir o quanto o não reconhecimento e a não familiaridade com o novo contorno, advindo pelo adoecimento, abrem espaço para o cuidado em terapia ocupacional. Além disso, busca-se elucidar elementos do raciocínio clínico e dos procedimentos utilizados por um estagiário de terapia ocupacional em saúde mental, para conduzir esse processo terapêutico. As reflexões deste trabalho sustentam-se no Método Terapia Ocupacional Dinâmica (MTOD), que propõe ampliar espaços de saúde para o sujeito-alvo, de modo a construir/ampliar seu cotidiano, a partir do seu núcleo central, que é a dinâmica da relação triádica (terapeuta ocupacional, sujeito e atividades). Este relato de experiência é constituído pelo diagnóstico situacional do caso, pelo desenvolvimento do processo terapêutico e pelas reflexões e análises que o caso suscitou durante o estágio profissional em terapia ocupacional em saúde mental.
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