Exercícios de alongamento: prescrição e efeitos na função musculoesquelética de adultos e idosos/Stretching exercise: prescription and effects on musculoskeletal function in adults and elderly people

Autores

  • Henrique Santos Gama
  • Jéssica Naomi Yamanishi
  • Luiza Hermínia Gallo Universidade Federal do Paraná
  • Silvia Regina Valderramas Universidade Federal do Paraná
  • Anna Raquel Silveira Gomes Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAR1018

Palavras-chave:

Exercícios de Alongamento Muscular, Terapia por Exercício, Sistema Musculoesquelético, Adulto Jovem, Idoso

Resumo

Introdução: Exercícios de alongamento são incluídos em programas de treinamento e reabilitação, no sentido de melhorar a flexibilidade de adultos e idosos. No entanto, ainda não há consenso na literatura acerca das recomendações para prescrição do alongamento. Objetivo: O objetivo deste estudo foi apresentar uma atualização das evidências recentes sobre a prescrição e os efeitos musculoesqueléticos dos exercícios de alongamento no adulto e idoso. Método: Foram realizadas buscas de artigos nas principais bases de dados relacionados ao tema, no período de 2006 a 2017, com descritores “muscle stretching exercise”; “long-term effect”; “elderly”; “exercício de alongamento muscular”, “efeitos a longo prazo” e “idoso”. Resultados: Após a análise, 31 artigos foram incluídos. A literatura mostrou que a duração do alongamento deve ser entre 10s e 30s, por repetição, para o adulto jovem, e de 30s a 60s para o idoso. Com relação aos efeitos agudos, observou-se que, para adultos jovens, durações de alongamento a partir de 60s podem comprometer o desempenho de força muscular, fato que parece não ocorrer com idosos. Os principais efeitos crônicos encontrados para o adulto jovem e idoso foram o incremento da flexibilidade e amplitude de movimento, e para o idoso verificou-se também melhora do torque, equilíbrio, marcha, mobilidade e funcionalidade. A grande variabilidade metodológica dos artigos analisados dificulta o estabelecimento de um consenso. Conclusão: Recomenda-se que o exercício de alongamento seja prescrito considerando as evidências para a população específica, isto é, adulto ou idoso, bem como de acordo com o objetivo a ser atingido.

Biografia do Autor

Henrique Santos Gama

Graduado em Fisioterapia pela Universidade Federal do Paraná. Especializando em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica: Concentração em Terapias Manuais e Posturais pela Universidade Positivo. 

Jéssica Naomi Yamanishi

Graduada em Fisioterapia pela Universidade Federal do Paraná

Luiza Hermínia Gallo, Universidade Federal do Paraná

Aluna de doutorado em Educação Física, Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR, Brasil.

Silvia Regina Valderramas, Universidade Federal do Paraná

Professora Doutora do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia e do Programa de Pós Graduação Mestrado/Doutorado em Medicina Interna; Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR, Brasil.

Anna Raquel Silveira Gomes, Universidade Federal do Paraná

Professora Doutora do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia e do Programa de Pós Graduação Mestrado/Doutorado em Educação Física; Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR, Brasil.

Publicado

2018-03-28

Como Citar

Gama, H. S., Yamanishi, J. N., Gallo, L. H., Valderramas, S. R., & Gomes, A. R. S. (2018). Exercícios de alongamento: prescrição e efeitos na função musculoesquelética de adultos e idosos/Stretching exercise: prescription and effects on musculoskeletal function in adults and elderly people. Cadernos Brasileiros De Terapia Ocupacional, 26(1), 187–206. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAR1018

Edição

Seção

Artigo de Revisão e/ou Atualização de Literatura