Comparação de duas técnicas de alongamento sobre o equilíbrio e mobilidade em idosas da comunidade/Comparison of two stretching techniques on the balance and mobility of older women

Autores

  • Claudinara Botton dal Paz Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI-FW), Frederico Westphalen (RS), Brasil.
  • Liliana Laura Rossetin Universidade Federal do Paraná
  • Clynton Lourenço Correa Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Anna Raquel Silveira Gomes Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1024

Resumo

Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar os efeitos das técnicas de Alongamento Estático (AE) e Manter-Relaxar (MR) sobre a flexibilidade, equilíbrio, mobilidade e cadência em idosas hígidas sedentárias da comunidade. Método: Participaram 29 idosas (68 ± 11 anos) divididas em 3 grupos: Controle (GC, n=8); AE (GAE, n=10) e MR (GMR, n=11). O GC participou de palestras educativas. O GAE e GMR realizaram 8 sessões de AE e MR, respectivamente, mantidos por 60 segundos em cada sessão, duas vezes por semana, durante quatro semanas consecutivas. Inicialmente foram realizados 10 minutos de aquecimento, por meio de caminhadas e atividades recreacionais, e em seguida exercícios de alongamento para os músculos isquiotibiais (IT), bilateralmente. Foram realizadas avaliações antes e após quatro semanas, das seguintes variáveis: flexibilidade dos IT por meio de fotogrametria; equilíbrio com a Escala de Equilíbrio de Berg; mobilidade utilizando-se o Timed up and Go e a cadência pela contagem dos passos por minuto. Resultados paramétricos foram analisados com a ANOVA post hoc Tukey e não paramétricos com o Kruskall-Wallis (p≤0,05). Foi calculado o Minimal Detectable Change (MDC) para todas as variáveis. Resultados: Verificou-se aumento da flexibilidade no GAE (73 ± 8º vs 56 ± 7º, p=0,00003) e GMR (71 ± 11º vs 56 ± 8º, p=0,00003). No entanto, somente o GAE superou o MDC na mobilidade e o GMR na cadência. Conclusão: Conclui-se que tanto a técnica AE quanto MR aumentaram a flexibilidade dos IT. Porém, somente o AE incrementou a mobilidade e o MR a cadência, de forma clinicamente significativa. 

Biografia do Autor

Claudinara Botton dal Paz, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI-FW), Frederico Westphalen (RS), Brasil.

Professora de Educação Física, Professora da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI-FW), Frederico Westphalen (RS), Brasil.

Liliana Laura Rossetin, Universidade Federal do Paraná

Enfermeira, professora de educação física, mestre em educação física.

Clynton Lourenço Correa, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Fisioterapeuta, docente do curso de Fisioterapia e do Programa de Mestrado em Educação Física da UFRJ, Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Anna Raquel Silveira Gomes, Universidade Federal do Paraná

Fisioterapeuta, Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia e do Programa de Mestrado e Doutorado em Educação Física da UFPR, Curitiba (PR), Brasil.

Publicado

2018-03-28

Como Citar

Botton dal Paz, C., Rossetin, L. L., Correa, C. L., & Silveira Gomes, A. R. (2018). Comparação de duas técnicas de alongamento sobre o equilíbrio e mobilidade em idosas da comunidade/Comparison of two stretching techniques on the balance and mobility of older women. Cadernos Brasileiros De Terapia Ocupacional, 26(1), 27–34. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1024

Edição

Seção

Artigo Original