Qualidade do sono de adolescentes que trabalham e não praticam atividade física/Sleep quality of working and sedentary adolescents

Autores

  • André de Araújo Pinto Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Universidade do Estado de Santa Catarina.
  • Érico Pereira Gomes Felden Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Universidade do Estado de Santa Catarina.
  • Gaia Salvador Claumann Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Universidade do Estado de Santa Catarina.
  • Rita Maria dos Santos Puga Barbosa Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia. Faculdade de Educação Física e Fisioterapia. Universidade Federal do Amazonas.
  • Markus Vinicius Nahas Programa de Pós-graduação em Educação Física. Centro de Desportos. Universidade Federal de Santa Catarina.
  • Andreia Pelegrini Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Universidade do Estado de Santa Catarina.

DOI:

https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1065

Resumo

Introdução: O sono é uma necessidade fisiológica que, entre suas funções, busca restaurar as condições física e psicológica do organismo desgastadas durante o estado de vigília. Um sono de boa qualidade está diretamente ligado ao desenvolvimento saudável, especialmente dos adolescentes. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar as associações entre a qualidade do sono com a situação ocupacional e a atividade física em adolescentes do Amazonas. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, de base escolar, conduzido em 2.517 adolescentes (1.411 moças e 1.106 rapazes), com média de idade de 16,6 (DP = 1,2) anos, de escolas públicas do Amazonas. Os adolescentes responderam a um questionário autopreenchível contendo informações sobre a qualidade do sono (variável dependente), variáveis sociodemográficas (sexo, faixa etária, turno escolar e renda familiar), situação ocupacional e atividade física. A associação entre a situação ocupacional e atividade física com a qualidade do sono foi testada por meio de regressão logística binária. A análise foi ajustada por todas as variáveis, mais as sociodemográficas. Resultados: A prevalência de baixa qualidade do sono foi de 20,3%. Os adolescentes que trabalhavam tiveram 69% mais chances de terem baixa qualidade do sono, e os que eram inativos fisicamente, 66%, quando comparados com seus respectivos pares que não trabalhavam e eram ativos fisicamente. Conclusão: Dois em cada dez adolescentes apresentaram baixa qualidade do sono. O desenvolvimento de intervenções e de políticas públicas exequíveis voltadas à melhora da qualidade do sono em adolescentes deve considerar o exercício de atividades ocupacionais e a inatividade física.

Publicado

2018-03-28

Como Citar

Pinto, A. de A., Felden, Érico P. G., Claumann, G. S., Puga Barbosa, R. M. dos S., Nahas, M. V., & Pelegrini, A. (2018). Qualidade do sono de adolescentes que trabalham e não praticam atividade física/Sleep quality of working and sedentary adolescents. Cadernos Brasileiros De Terapia Ocupacional, 26(1), 137–143. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1065

Edição

Seção

Artigo Original