Território e comunidade na terapia ocupacional brasileira: uma revisão conceitual/ Territory and community in Brazilian occupational therapy: a conceptual review

Autores

  • Pamela Cristina Bianchi Programa de Pós-graduação em Terapia Ocupacional, Universidade Federal de São Carlos. Professora Assistente Substituta, Universidade Federal de São Paulo, Campus Baixada Santista
  • Ana Paula Serrata Malfitano Departamento de Terapia Ocupacional e do Programa de Pós-graduação em Terapia Ocupacional, Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAR1772

Palavras-chave:

Terapia Ocupacional/Tendências, Prática Profissional, Ação Comunitária, Território Sociocultural, Formação de Conceito

Resumo

As palavras território e comunidade foram incorporadas à terapia ocupacional advindas por caminhos relacionados às políticas sociais e econômicas do país, como uma maneira de informar teoricamente a crítica sobre a realidade social e as práticas profissionais, bem como influenciar a forma de sua realização. Neste debate, visou- se identificar o uso e o desenvolvimento teórico dos termos território e comunidade nas produções da terapia ocupacional brasileira para discutir se as palavras são conceitos ou noções para o campo. Para tanto, realizou-se uma revisão conceitual dos termos nos principais periódicos da área e nas bases Lilacs e SciELO, entre 1990 e 2016, e entrevistou-se as duas autoras mais recorrentes nas publicações selecionadas, com o intuito de discutir e ratificar os resultados encontrados. Foram selecionados 124 artigos que apenas citavam e 30 publicações que se dedicavam à apresentação de um dos conceitos. As primeiras conceituações datam dos anos 1990, elaboradas por autores da terapia ocupacional. O diálogo com outras áreas de saber, como geografia, sociologia e filosofia, iniciou-se em 2011, acompanhado pelo aumento de pesquisas e produção de conhecimento no campo. O conceito território sugere uma combinação de espaço, processo e relação, superando a definição de um espaço geográfico físico. Já comunidade traz a noção de coletividade, redes, pertencimento e identidade. A utilização de ambos pressupõe a reflexão sobre os modos de vida e de apropriação dos recursos materiais, sociais e culturais que se estabelecem em um lugar. Apresentam-se, assim, de forma intrínseca às ações em terapia ocupacional.

Biografia do Autor

Pamela Cristina Bianchi, Programa de Pós-graduação em Terapia Ocupacional, Universidade Federal de São Carlos. Professora Assistente Substituta, Universidade Federal de São Paulo, Campus Baixada Santista

Doutoranda em Terapia Ocupacional pelo Programa de Pós-graduação em Terapia Ocupacional, Universidade Federal de São Carlos. Professora Assistente Substituta, Universidade Federal de São Paulo, Campus Baixada Santista, Santos, SP, Brasil. E-mail: pamelacbianchi@gmail.com

Ana Paula Serrata Malfitano, Departamento de Terapia Ocupacional e do Programa de Pós-graduação em Terapia Ocupacional, Universidade Federal de São Carlos

Doutora em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo. Professora Associada do Departamento de Terapia Ocupacional e do Programa de Pós-graduação em Terapia Ocupacional, Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, São Carlos, SP, Brasil. E-mail: anamalfitano@ufscar.br

Publicado

2020-06-29

Como Citar

Bianchi, P. C., & Malfitano, A. P. S. (2020). Território e comunidade na terapia ocupacional brasileira: uma revisão conceitual/ Territory and community in Brazilian occupational therapy: a conceptual review. Cadernos Brasileiros De Terapia Ocupacional, 28(2), 621–639. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAR1772

Edição

Seção

Artigo de Revisão e/ou Atualização de Literatura