O telemonitoramento como estratégia de intervenção da terapia ocupacional com crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista no contexto pandêmico
Palavras-chave:
Terapia Ocupacional, Transtorno do Espectro Autista, Telemonitoramento, Infecções por coronavírusResumo
Introdução: A terapia ocupacional tem atuado na perspectiva do cotidiano dos sujeitos e de seus modos de viver, tendo em vista as transformações, impactos e consequências geradas pela pandemia da COVID-19. Dentre as possibilidades de atuação do terapeuta ocupacional, tem-se o telemonitoramento. Objetivo: Relatar a experiência de um projeto de extensão universitária no que tange ao telemonitoramento de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas famílias. Método: A equipe do projeto é composta por uma docente do departamento de terapia ocupacional e alunas de pós-graduação e graduação. Foi realizado um levantamento das demandas e interesses das famílias, sendo posteriormente selecionados treze crianças e dois adolescentes para as ações de telemonitoramento. Resultados: As intervenções visaram à organização do cotidiano, rotina e orientação familiar. Aponta-se que o cuidado ofertado não se restringiu ao núcleo familiar, de forma que também foi realizado acompanhamento regular e apoio às equipes escolares. Conclusão: O telemonitoramento possibilitou a continuidade do cuidado, promovendo o acolhimento, escuta qualificada e orientação, com base no que tem sido proposto pelas diretrizes de cuidado e políticas públicas.
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