Inclusão sócio-comunitária e ocupações coletivas: Diálogos entre o mundo institucional e o das organizações de pessoas com deficiência psicosocial
Palavras-chave:
Atividades Cotidianas, Inclusão Social, Terapia Ocupacional, Deficiência IntelectualResumo
O artigo analisa práticas de inclusão sociocomunitária de grupos de pessoas com deficiência psicossocial, geradas no fazer e no sentir em suas ocupações coletivas, a partir dos diálogos que se realizam com as instituições sociais. Foi utilizada uma metodologia qualitativa, com abordagem crítica. As informações foram recolhidas por meio de grupos de discussão, que permitiram reconhecer discursos de participantes de dois grupos de pessoas com deficiência mental, correspondentes às cidades de Penco e Concepción, na Região de Biobío (Chile). Os discursos foram codificados, analisados, categorizados e interpretados. Entre os resultados mais relevantes obtidos, as diferenças e tensões são evidentes nas formas de compreender e proceder à inclusão, uma vez que as instituições tendem a manter relações hierárquicas, enquanto os grupos tendem a práticas mais democráticas e participativas. Em relação às conclusões, é possível visualizar que os direitos humanos das pessoas com deficiência mental se materializam em um campo de ocupações coletivas, de ações cotidianas em contextos cotidianos e de conflito social.
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