Efetividade de intervenções voltadas à participação social em pessoas com esquizofrenia: revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAR252332993Palavras-chave:
Esquizofrenia, Terapia Ocupacional, Serviços Comunitários de Saúde Mental, Participação SocialResumo
Introdução: A participação social é considerada uma das áreas ocupacionais de vital importância na vida das pessoas com esquizofrenia. Por isso, quando há uma limitação nessa área ocupacional, é necessário gerar estratégias de intervenção que favoreçam e possibilitem o acesso a elas. Objetivos: Conhecer a eficácia de diferentes intervenções de participação social em usuários com esquizofrenia. Método: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica em três bases de dados no âmbito das ciências sociais e de saúde: Pubmed, Scopus e Web of Science. Os critérios de inclusão foram: adultos com diagnóstico de esquizofrenia, estudos experimentais publicados nos últimos 10 anos em inglês, espanhol e português, excluindo artigos de opinião e aqueles realizados com menos de 10 participantes. Um total de 13 estudos foi selecionado. Todos os trabalhos foram avaliados de acordo com um checklist. Resultados: A intervenção mais eficaz tem sido o Assertive Community Treatment (ACT), com resultados de melhora na remissão sintomática de 43,98 pontos em comparação quanto ao grupo controle; enquanto as reinternações hospitalares, 19,05%; quanto à funcionalidade social, teve uma melhora de 11,36 pontos. Por fim, em relação à qualidade de vida, houve uma melhora de 1,40 pontos. Conclusões: A participação social é essencial no processo de reabilitação psicossocial de um usuário com esquizofrenia. O ACT mostrou resultados significativamente melhores em comparação com o Community-Based Rehabilitation (CBR). Devemos tomar os resultados obtidos com cautela devido às limitações deste estudo, onde se destaca a pouca evidência científica disponível sobre o assunto.
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