Análise do discurso crítico sobre a redução da jornada de trabalho nos jornais galegos: ampliando olhares desde o feminismo decolonial
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAR270535291Palavras-chave:
Terapia Ocupacional Social, Justiça Social, Gênero, Emprego, Direitos HumanosResumo
Introdução: Está em curso uma crise assistencial, reforçada por vários aspectos, inclusive as políticas neoliberais. A redução da carga horária de trabalho é um direito a promover a conciliação. No entanto, esse fenômeno ainda não foi explorado a partir da Terapia Ocupacional Social. Objetivo:Aprofundar o fenômeno da redução da jornada de trabalho para mulheres, por meio da análise de noticias publicadas na mídia, a partir de uma perspectiva feminista decolonial e da Terapia Ocupacional Social. Método: A Análise Crítica do Discurso foi utilizada a partir de uma perspectiva feminista decolonial, como abordagem metodológica para analisar os discursos, a linguagem e os significados veiculados na mídia. O banco de dados Factiva foi usado para localizar as notícias. A busca foi realizada em 2 de maio de 2020 em conjunto pelas autoras. Cinquenta notícias de jornal foram incluídas. Resultados: Este trabalho torna visíveis situações de violência institucional, negação dos direitos das mulheres, privação de liberdade, injustiças e desigualdades. Entrecruzam-se reflexões da Terapia Ocupacional Social e do feminismo decolonial. Conclusões: A Terapia Ocupacional Social enfatiza um constante questionamento dos espaços (local e localizado, neste caso, Galícia) e das ações práticas, o que implica o questionamento das estruturas opressivas de dominação (estrutura do Estado na articulação da lei de redução da carga horária de trabalho e nos discursos sociais construídos). A redução da jornada de trabalho é mais um exemplo de como nossas atividades cotidianas são mediadas por relações de poder patriarcais e coloniais.
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