Terapia ocupacional em Unidade de Terapia Intensiva (UTI): relato de experiência sobre o trabalho com cuidadores/familiares em um hospital público
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoRE273835663Palavras-chave:
Terapia Ocupacional, Unidades de Terapia Intensiva, Cuidadores, Família, ReabilitaçãoResumo
Há pouca literatura latino-americana sobre as práticas dos terapeutas ocupacionais no contexto das unidades de terapia intensiva. Embora esteja claro quais intervenções são mais realizadas, os detalhes destas não são evidentes, especialmente, a descrição do trabalho realizado com cuidadores/familiares. Por isso, o objetivo do artigo é descrever esse processo a partir, por um lado, de um vínculo comprometido e terapêutico para compreender cada sujeito/família em sua singularidade e, por outro, na educação a partir do reconhecimento da diversidade de conhecimento do povo. Relata-se uma experiência do que acontece em um hospital público no Chile, onde se trabalha na disciplina há aproximadamente 10 anos, considerando as ações particulares que são realizadas em conjunto com cuidadores/familiares, destacando duas estratégias a seguir: 1) Acompanhamento comprometido e terapêutico que começa com a entrevista semiestruturada inicial como primeiro encontro entre terapeutas ocupacionais e cuidadores/familiares e 2) Educação como estratégia e espaço para geração de apoio e conhecimento mútuo em três momentos específicos do processo. Conclui-se que os cuidadores/familiares são figuras fundamentais no cuidado em unidade de terapia intensiva e que é necessário refletir sobre as singularidades existentes no decorrer da intervenção, reconhecendo seus conhecimentos e histórias.
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