Tecnologia assistiva e baixa visão: apps e recursos de acessibilidade em dispositivos móveis

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAO288437461

Palavras-chave:

Dispositivos Assistidos, Visão Reduzida, Dispositivos Móveis

Resumo

Introdução: Os dispositivos eletrônicos móveis têm assumido e/ou complementado o lugar de recursos ópticos, não-ópticos, eletrônicos e de informática na resolução de alterações funcionais em pessoas com baixa visão. Objetivo: Considerando o amplo e contínuo uso dos dispositivos eletrônicos móveis na vida das pessoas, o presente estudo visou caracterizar os aplicativos de smartphones e/ou tablets que assumem a função de recursos de Tecnologia Assistiva (TA) e são usados no cotidiano de pessoas com baixa visão. Método: A metodologia adotada nesta investigação foi de natureza descritiva, sob o delineamento de estudo de caso. Participaram do estudo 28 pessoas com baixa visão, que são membros de um grupo já existente no aplicativo WhatsApp. A coleta de dados aconteceu no espaço virtual desse aplicativo, individualmente, por meio de entrevista semiestruturada. Os dados foram transcritos e analisados com base na teoria fundamentada em dados. Resultados: Os participantes relataram usar 50 aplicativos que possibilitavam o uso dos dispositivos móveis como TA e nove recursos de acessibilidade, por meio dos quais era garantido aos usuários o acesso aos dispositivos móveis. Conclusão: Foi possível identificar o potencial desses aplicativos na solução de dificuldades enfrentadas por pessoas com baixa visão, bem como retratar como essa população tem se beneficiado de novas possibilidades em TA e tecnologias da informação e comunicação em atividades de navegação, consumo de alimentos e compras, execução de tarefas domésticas, de recreação e socialização, de contraste, de comunicação, laborais e acadêmicas.

Publicado

2024-11-04

Como Citar

Borges, W. F., & Mendes, E. G. (2024). Tecnologia assistiva e baixa visão: apps e recursos de acessibilidade em dispositivos móveis. Cadernos Brasileiros De Terapia Ocupacional, 32, e3746. https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAO288437461

Edição

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Artigo Original