Desafios para uma prática terapêuticoocupacional que promova autonomia e emancipação
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoEN391037791Palavras-chave:
Autonomia, Emancipação Social, Democracia, Educação, Terapia OcupacionalResumo
Este texto discute a autonomia e a emancipação como objetivos da terapia ocupacional, inspirando-se nas reflexões de Vladimir Safatle para relacioná-las com conceitos como liberdade e democracia. Destaca-se a visão limitada da sociedade contemporânea, que frequentemente reduz a autonomia a um processo exclusivamente individual. Em diálogo com Luiz Silva e Paulo Freire, busca-se explorar dimensões dos processos de emancipação que incluem a conscientização das opressões vivenciadas e o exercício da autonomia de maneira livre. Argumenta-se que a terapia ocupacional social, ao adotar os princípios freirianos de educação crítica e libertadora, pode ser entendida como uma ferramenta para enfrentar os desafios postos. Discute-se, em particular, a prática de terapia ocupacional social desenvolvida com jovens na escola pública, que, ao buscar a promoção da autonomia e emancipação, pode contribuir para fortalecer o protagonismo juvenil e, de forma mais ampla, para uma inclusão e democracia radicais.
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