Aspectos ocupacionais na tomada de decisão de (ex)usuários de Serviços de Saúde Mental e Psiquiatria em relação ao tratamento psicofarmacológico
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAO394938323Palavras-chave:
Saúde Mental, Psiquiatria, Usuário de Drogas, Psicotrópicos, Justiça Social, Terapia OcupacionalResumo
Introdução: No Chile, a regulamentação sobre Saúde Mental e Psiquiatria (SMyP) está desalinhada com as disposições do direito internacional. Neste contexto, em 2021 foi aprovada a lei 21.331 que reconhece o direito à autonomia na tomada de decisões a respeito dos tratamentos. A partir das evidências sobre as barreiras que encontram as pessoas usuárias para a tomada de decisões no contexto de SMyP, o quadro de justiça ocupacional é proposto no Chile como uma ferramenta de apoio à tomada de decisões e em consonância com os direitos promovido por organizações internacionais. Objetivo:Reconhecer aspectos ocupacionais nas narrativas de usuários e ex-usuários dos Serviços SMyP que os levaram a tomar decisões quanto ao tratamento psicofarmacológico (TPF). Método: Por meio de entrevistas semiestruturadas e notas de campo, foram desenvolvidas seis narrativas com usuários e ex-usuários de serviços SMyP no Chile em 2022. Estas foram submetidas a análises temáticas e estruturais. Resultados: Nas narrativas, a ocupação aparece como elemento-chave no processo de tomada de decisão em relação ao TPF, tanto para iniciá-lo quanto para abandoná-lo ou modificá-lo. Além disso, a ocupação é um meio de reconstrução e transformação em direção aos estados desejados. Conclusão: Os aspectos ocupacionais são relevantes na tomada de decisão em relação à TPF. O marco da justiça ocupacional pode ser uma ferramenta para visibilizar situações sociais e políticas que afetam a participação, sempre que se considerar os contextos em que se aplica
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