Mulheres migrantes: ocupações de tempo livre em espaços públicos e privados
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAO398238653Palavras-chave:
Migração, Mulheres, Terapia Ocupacional, Atividades CotidianasResumo
Introdução: A migração envolve o deslocamento de pessoas de seu local habitual de residência, enfrentando problemas de identidade e adaptação. No Chile, o número de migrantes aumentou, destacando-se as mulheres haitianas que enfrentam discriminação e racismo, afetando sua saúde mental e desempenho ocupacional. Objetivo: Este estudo analisa o desempenho ocupacional nas ocupações de tempo livre das mulheres migrantes haitianas na região metropolitana do Chile. Método: Utiliza-se uma abordagem fenomenológica e qualitativa, com um desenho descritivo que utiliza a entrevista semiestruturada como método de coleta de dados. O estudo foi conduzido com três mulheres migrantes que residem em uma Região Metropolitana do Chile. Resultados: Os resultados mostram que nos espaços privados predomina o cuidado do lar e da criança, enquanto nos espaços públicos as ocupações de lazer são priorizadas. A escolha dessas atividades é influenciada por diversos fatores, como o tempo disponível, a motivação, aspectos econômicos, climáticos e raciais, entre outros. Conclusão: Apesar da importância atribuída às ocupações de tempo livre, estas estão condicionadas e hierarquizadas, ressaltando a necessidade de potencializar facilitadores, como a motivação, para superar as barreiras contextuais identificadas. Este estudo qualitativo aponta aspectos que podem ser reconsiderados para futuras investigações.
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