Ações coletivas e redes de solidariedade no trabalho com os jovens no contexto (pós) pandêmico
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoRE407339861Palavras-chave:
Terapia Ocupacional, Cidadania, Juventude, SolidariedadeResumo
A pandemia da COVID-19 agravou uma série de desafios já presentes no dia a dia dos jovens, como a instabilidade no trabalho e na renda, a relação com a escola e o acesso a direitos sociais. Nesse contexto, a terapia ocupacional social ganha ainda mais relevância ao conectar cidadania, direitos humanos e sociais como eixos centrais no trabalho com grupos e territórios marcados pela vulnerabilidade. Este artigo traz um relato de experiência desenvolvido por membros do Laboratório Metuia/UFPB junto a jovens de uma associação comunitária na cidade de João Pessoa, PB, Brasil, tanto durante a pandemia quanto no período pós-pandêmico. Ao longo desse período, a construção de redes de solidariedade e a mobilização coletiva foram o foco das ações em terapia ocupacional social com os jovens desse território. O projeto “Jovens Solidários” surgiu a partir da iniciativa dos próprios jovens da comunidade, que se organizaram para atender a necessidades emergentes do contexto pandêmico. A partir da criação de uma rede de apoio, envolveram diferentes parceiros e movimentos sociais, ampliando o alcance das ações. Dentro dessa construção coletiva, ancorada na terapia ocupacional social, a ideia do “inédito viável” se fortalece: a solidariedade se torna essencial para a transformação social e um caminho possível para reinventar outros presentes e futuros.
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