Análise funcional com enfoque físico de membros superiores em professores com síndrome dolorosa/Functional analysis with physical focus on upper limbs in teachers with painful syndrome

Autores

  • Emilyn Borba da Silva Universidade Federal de Santa Maria
  • Miriam Cabrera Corvelo Delboni Universidade Federal de Santa Maria
  • Amara Lúcia Holanda Tavares Battistel Universidade Federal de Santa Maria
  • Luis Ulisses Signori Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAO0603

Palavras-chave:

Atividades Cotidianas, Extremidade Superior, Saúde do Trabalhador, Transtornos Traumáticos Cumulativos

Resumo

O labor faz com que o indivíduo se sinta útil, produtivo e valorizado. No entanto, a atividade laboral pode estar associada a lesões devido a condições impróprias para o trabalho, a posturas inadequadas e à realização de movimentos repetitivos. Dentre as principais doenças relacionadas ao trabalho, estão as lesões por esforços repetitivos/doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (LER/DORT). No entanto, as algias são os primeiros sintomas que podem alertar para a prevenção destas lesões. Especificamente no trabalho docente, há uma série de fatores que podem resultar em algias nos membros superiores. Esta pesquisa objetivou identificar a prevalência de algias musculoesqueléticas nos membros superiores em professores, bem como a correlação com a profissão docente e a execução das atividades do cotidiano. Como instrumento, foi utilizada uma entrevista sociodemográfica e o The Arm, Shoulder And Hand (DASH). Esta pesquisa se caracteriza por ser um estudo quantitativo e transversal. Foi utilizado o Teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados, e a Correlação de Spearman (p) foi aplicada nos dados de distribuição assimétrica, tendo sido considerada significante a taxa de erro alfa de 5% (P<0,05). Os resultados desta pesquisa evidenciam que há alta prevalência de síndrome dolorosa nos membros superiores em professores, associada a diversos fatores da execução do trabalho docente. As algias apresentadas interferiram nas atividades funcionais desses trabalhadores, comprometendo-lhes a qualidade de vida. Assim, entende-se que a prevalência das algias tem significante correlação com o trabalho laboral docente, as quais também acometem a execução das Atividades de Vida Diária (AVDs) e as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs).

Biografia do Autor

Emilyn Borba da Silva, Universidade Federal de Santa Maria

Possui Graduação de Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de Santa Maria, Especialização em Reabilitação Físico-motora com ênfase nas desordens do movimento humano pela Universidade Federal de Santa Maria. Foi Colaboradora no Diretório Acadêmico da Terapia Ocupacional na gestão de 2009 à 2010. Formações complementares e experiência principalmente nos seguintes temas: Terapia da mão, queimados, neurologia adulto e infantil, saúde do trabalhador, neurociência, tecnologia assistiva, acessibilidade, órteses e bandagem funcional.

Miriam Cabrera Corvelo Delboni, Universidade Federal de Santa Maria

Possui graduação em Terapia Ocupacional pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Puccamp) e Mestrado em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Doutoranda em Desenvolvimento Regional (UNISC) Docente do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em Afastamento para Capacitação. Docente da Pós Graduação Reabilitação Físico Motora da Universidade Federal de Santa Maria.É Editora da Revista Saúde CCS e revisora da Revista Cadernos de Terapia Ocupacional Ufscar. Tem experiência na área de Educação e Saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: dor crônica, bioética, saúde funcional, desempenho ocupacional e reabilitação cognitiva aplicadas a adultos e idosos e em reabilitação das pessoas com deficiência nos três níveis de atenção.

Amara Lúcia Holanda Tavares Battistel, Universidade Federal de Santa Maria

Graduada em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de Pernambuco, mestre e doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria. Professora Assistente no Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Santa Maria. Implantou e coordenou o curso de Terapia Ocupacional do Centro Universitário Franciscano - UNIFRA (2004/2009). Atuou como docente no Curso de Pedagogia da Universidade de Cruz Alta (1997/2003). Atua em Terapia Ocupacional na área da Saúde da Criança, Educação especial e Educação inclusiva.

Luis Ulisses Signori, Universidade Federal de Santa Maria

possui graduação em Fisioterapia pela Universidade de Cruz Alta / UNICRUZ (1992); Mestrado em Engenharia de Produção: Ênfase em Gerênciamento de Processos e Ergonomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul / UFRGS (2000); Doutorado em Ciências da Saúde (Cardiologia) pelo Instituto de Cardiologia do RS - Fundação Universitária de Cardiologia IC/FUC (2006). Professor Adjunto III da Universidade Federal de Santa Maria. Professor dos Programas de Pós-graduação em Ciências da Saúde e Fisiologia Animal Comparada da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

Publicado

2015-12-22

Como Citar

da Silva, E. B., Delboni, M. C. C., Battistel, A. L. H. T., & Signori, L. U. (2015). Análise funcional com enfoque físico de membros superiores em professores com síndrome dolorosa/Functional analysis with physical focus on upper limbs in teachers with painful syndrome. Cadernos Brasileiros De Terapia Ocupacional, 23(4), 757–764. https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAO0603

Edição

Seção

Artigo Original