Prevalência de transtornos mentais comuns e fatores associados em estudantes de uma universidade pública brasileira

Autores

Palavras-chave:

Ensino Superior, Estudantes, Transtornos Mentais, Assistência em Saúde Mental

Resumo

Objetivo : Os objetivos deste estudo foram descrever o perfil dos estudantes das áreas da saúde e exatas de uma universidade pública da região Centro-Oeste, determinar a prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) entre estes estudantes e verificar os fatores sociodemográficos e relacionadas ao curso associados a sua ocorrência no contexto da pandemia. Método: Estudo transversal e de correlação realizado de maio a setembro de 2020 com uma amostra de 493 estudantes que responderam a um questionário eletrônico sobre as variáveis sociodemográficas e ao Self Reporting Questionnaire - SRQ 20. Foram realizadas análises descritivas das variáveis e de regressão logística por meio do Statiscal Package for Social Sciences (SPSS), versão 21.0. Foi adotado ponto de corte ≥7 no SRQ-20 para suspeição de TMC. Resultados: A prevalência de TMC na população estudada foi de 66,1%. Na comparação entre os grupos (com ou sem TMC), as maiores taxas de prevalência estavam vinculadas ao sexo feminino (p<0,001) e estar em acompanhamento de saúde (p<0,001). A análise de regressão indicou como preditores significativos para TMC ser do sexo feminino (p<0,001) e estar em algum curso da área de exatas (p=0,050). Conclusão: A alta prevalência de TMC demonstra a importância de programas de prevenção do sofrimento psíquico centrados nas necessidades dos acadêmicos, considerando o seu contexto e realidade vivida, buscando à promoção de saúde, bem-estar e o cuidado dos estudantes universitários.

Publicado

2022-11-09

Como Citar

Rodrigues, D. da S., Marinho Cezar da Cruz, D., Nascimento, J. S., & Cid, M. F. B. (2022). Prevalência de transtornos mentais comuns e fatores associados em estudantes de uma universidade pública brasileira. Cadernos Brasileiros De Terapia Ocupacional, 30, e3305. Recuperado de https://cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/3305

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Artigo Original