O poder dos espaços coletivos como estratégia contra a violação de direitos
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoEN260533952Palavras-chave:
Terapia Ocupacional, Juventude, Condições Sociais, Política, CidadaniaResumo
Propõe-se desenvolver a articulação entre as contribuições teórico-metodológicas da terapia ocupacional social e a experiência dos projetos Timbó em Movimento e ResisTO, dentro do núcleo da Rede Metuia pertencente à Universidade Federal da Paraíba, Brasil. Reconhece-se a importância das práticas territoriais e do campo da terapia ocupacional social para o fortalecimento e acompanhamento de populações com diversas condições de vulnerabilidade. Articula-se a prática dos projetos Timbó em Movimento e ResisTO com conceitos como a interseccionalidade dos marcadores sociais da diferença, suas implicações para o direito à cidade e seus efeitos no cotidiano dos jovens. Desenvolve-se a implicação dos marcadores sociais nos cotidianos dos participantes, assim como o potencial dos espaços coletivos de referência e a articulação intersetorial para o enfrentamento das violências. Concluise que os espaços de pertencimento têm grande relevância para o enfrentamento de conflitos no campo social, promovendo a participação dos sujeitos e o exercício da cidadania, rejeitando a tendência de buscar soluções individuais para problemas coletivos. Identifica-se o desafio de levar esses diálogos aos contextos cotidianos em que as violências ocorrem, incorporando atores que também podem estar envolvidos em sua reprodução.
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