Grupo de convivência em saúde mental: intersetorialidade e trabalho em rede/Group living in mental health: intersectorality and networking
DOI:
https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAO0558Keywords:
Mental Health, Occupational Therapy, Group Practice, Delivery of Health Care, Intersectorial Action, Integrality in HealthAbstract
Introdução: Os últimos 20 anos têm sido profícuos na regulamentação legislativa do processo da Reforma Psiquiátrica, proporcionando a edificação de equipamentos voltados a aliar acompanhamento clínico comunitário a propostas de inclusão social de sua população alvo. Para tanto, a prerrogativa do trabalho em rede torna-se imprescindível. Nesse panorama, o Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Paraná, em parceria com uma associação de Curitiba, vem desenvolvendo um Grupo de Convivência enquanto dispositivo de atendimento para pessoas com transtorno mental. Objetivos: É intenção do artigo analisar alguns dos desafios para a prática do trabalho em rede, tendo como fundo argumentativo a experiência de condução do grupo e relatos de seus participantes. Métodos: Para alcançar os objetivos propostos, apresenta-se aqui o resultado da congregação de duas aproximações metodológicas: relato de experiência de três anos de condução do grupo e pesquisa qualitativa de caráter exploratório. Utilizaram-se, como técnica de coleta de dados, entrevistas não estruturadas focalizadas com 11 usuários do grupo e a análise dos dados foi efetuada por meio da análise hermenêutico-dialética. Resultados e conclusão: Pôde-se observar a necessidade de trabalho conciso e contínuo junto aos usuários, tecido em parceria com serviços envolvidos em seu encaminhamento e acompanhamento. A garantia dos direitos sociais básicos mostra-se imprescindível para a efetividade da inclusão social desses indivíduos.
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