Todo mundo olha, quase ninguém vê: a percepção de trabalhadores operacionais com relação à invisibilidade social de seus trabalhos/Everybody looks, almost no one sees: the perception of operational workers in relation to the social invisibility of their work

Autores/as

  • Priscila Silva Cardoso Faculdade Guilherme Guimbala / Associação Catarinense de Ensino
  • Talita da Silva Faculdade Guilherme Guimbala / Associação Catarinense de Ensino
  • Sofia Cieslak Zimath Professora do curso de Psicologia da Universidade da Região de Joinville (Univille). Mestre em Administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, doutoranda em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade da Região de Joinville.

DOI:

https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO0846

Palabras clave:

Invisibilidade Social, Desvalorização Profissional, Divisão Social do Trabalho

Resumen

Introdução: O trabalho representa uma condição fundamental na existência humana, em que o sujeito cria e transforma o ambiente em que vive e, também, sua subjetividade é transformada por meio deste. Entende-se que a importância dada à significação da atividade laboral pelo sujeito e a percepção de desqualificação ou a invisibilidade decorrente de sua função pode trazer consequências ao aparelho psíquico de quem executa a função desqualificada socialmente. Objetivo: Compreender como trabalhadores operacionais da área de limpeza, de uma empresa de Joinville-SC, percebem a invisibilidade social no âmbito organizacional, bem como a forma que esta interfere em sua subjetividade. Método: Estudo de caráter qualitativo e exploratório, com obtenção de dados por meio de entrevistas semiestruturadas individuais, realizadas com profissionais terceirizados. Resultados: Identificou-se que a maioria dos profissionais se sente desvalorizada com sua profissão; alguns deles foram submetidos a episódios de grande desrespeito e humilhação e não se sentem profissionais. Conclusão: A invisibilidade no trabalho vai além do desrespeito e da desvalorização. Levanta-se a hipótese de que os participantes, possivelmente, já internalizaram a falta de visibilidade, ou se colocam na posição de não serem merecedores desta, uma vez que entendem que seu trabalho é desqualificado.

Biografía del autor/a

Priscila Silva Cardoso, Faculdade Guilherme Guimbala / Associação Catarinense de Ensino

Possui graduação em Psicologia pela Associação Catarinense de Ensino (2014). Atualmente é psicóloga clínica na Clínica Multiprofissional Fisioser e voluntária no Centro de estudos de orientação da família - CENEF, também com a prática clínica. Possui experiência em Psicologia Organizacional em estágios extra-curriculares, RHBrasil e Tupy.

Talita da Silva, Faculdade Guilherme Guimbala / Associação Catarinense de Ensino

Possui graduação em Psicologia pela Associação Catarinense de Ensino (2014). Atua como Analista de RH no Grupo Barigui desde 2014.

Publicado

2017-12-19

Cómo citar

Cardoso, P. S., da Silva, T., & Zimath, S. C. (2017). Todo mundo olha, quase ninguém vê: a percepção de trabalhadores operacionais com relação à invisibilidade social de seus trabalhos/Everybody looks, almost no one sees: the perception of operational workers in relation to the social invisibility of their work. Cuadernos Brasilenos De Terapia Ocupacional, 25(4), 701–711. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO0846

Número

Sección

Artículo original