Alguns apontamentos sobre a supervisão de casos a partir do Método Terapia Ocupacional Dinâmica (MTOD) e o ensino de terapia ocupacional/Notes about cases supervision based on the Dynamics Occupational Therapy Method (MTOD) and occupational therapy education
DOI:
https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoARF1016Palabras clave:
Terapia Ocupacional, Saúde Mental, SupervisãoResumen
A clínica envolve práticas de todos os profissionais que lidam com diagnóstico, tratamento, reabilitação e prevenção secundária. Formar terapeutas ocupacionais subsidiados por aporte teórico-prático para a clínica é importante, pensando na inserção social dos pacientes, objetivo final da terapia ocupacional. A clínica do terapeuta ocupacional, desenvolvida em diversos contextos, deve ser voltada ao sujeito, às suas necessidades e possibilidades, por meio da realização de atividades e da criação de espaços de saúde. Dada a importância da discussão sobre formação em terapia ocupacional, este trabalho se propõe a abordar experiências de supervisão de casos atendidos em clínica-escola, a partir do Método Terapia Ocupacional Dinâmica (MTOD). Fez-se uso do relato de experiência, por meio do qual é possível proporcionar uma aproximação com o tema e extrair pontos relevantes sobre a supervisão de casos e a formação de terapeutas ocupacionais. Formando terapeutas ocupacionais, podemos dizer que aprender e ensinar atividades são dois componentes presentes na relação dos jovens terapeutas ocupacionais com pacientes e também com a supervisora, já que, nas duas situações, estão vivenciando a aprendizagem de novas atividades. As atividades podem ser terapêuticas e educativas, podendo criar espaços de saúde, e esta compreensão é inerente ao terapeuta ocupacional, para que, na relação triádica, este fazer aconteça. A desafiadora ação da supervisora, a partir do MTOD, está em aproximar o futuro terapeuta ocupacional, sujeito-alvo deste trabalho, conectando a teoria à técnica, na relação triádica, existente entre terapeuta-paciente-atividades e promovida por uma transferência positiva, não centrada na doença, mas no sujeito e nas suas atividades.