Uso de telas por crianças e adolescentes hospitalizados: percepção dos cuidadores
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAO261334111%20Palabras clave:
Mídia Audiovisual, Aplicativos Móveis, Hospitalização, Cuidadores, Criança, AdolescenteResumen
Este estudo objetivou analisar o tempo de uso de telas por crianças e adolescentes nos contextos domiciliar e hospitalar sob a percepção de seus cuidadores. Foi realizada pesquisa exploratória e transversal com abordagem quantitativa em um hospital público e universitário de uma capital brasileira. Para coleta de dados, foram aplicados dois questionários aos cuidadores: com questões socioeconômicas e da internação e questões sobre o tempo de uso de telas em casa e no hospital e a percepção deles a esse respeito. Foi utilizada estatística descritiva e inferencial para análise de dados. Participaram do estudo 40 cuidadores de crianças e adolescentes hospitalizados, a maioria do sexo feminino (90%, n=36). Quanto à caracterização das crianças e adolescentes, a maioria era do sexo masculino (55%, n=22), com idade entre 8 meses e 17 anos. Sobre o motivo das internações, identificou-se que 40% (n=16) delas foram ocasionadas por doenças da pele e tecido subcutâneo, e o tempo de internação variou de 1 a 37 dias, com média de 11 dias. Os resultados obtidos indicaram tempo de uso de telas superior ao recomendado, embora não tenha sido constatada diferença significativa entre o tempo de uso em casa e no hospital, entre os dias da semana e/ou entre os tipos de tela. Em relação à percepção dos cuidadores, observou-se que parte deles acredita que o tempo de uso de telas é adequado, indicando a necessidade de sua maior capacitação sobre o tema.
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