Terapeutas cansadas: da precariedade do trabalho à precariedade da assistência na indústria do autismo
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAO396338461Palabras clave:
Cuidado da Criança, Experiências Adversas da Infância, Transtornos do Neurodesenvolvimento, Precarização do TrabalhoResumen
O modelo de terapias especializadas para aquisição de habilidades para crianças, especialmente autistas, tem crescido sob a lógica neoliberal. Profissionais da saúde vivenciam a precarização do trabalho, com repercussões tanto para sua própria saúde como para o cuidado das crianças e famílias. Para aprofundar a compreensão desses aspectos, esta pesquisa documental e retrospectiva, de abordagem qualitativa, analisou 131 relatos de terapeutas em uma mídia social. Os resultados são apresentados em dois eixos: (1) o trabalho e sua precarização e (2) a assistência prestada às crianças. Discutese como a relação entre trabalho precário e assistência no “Complexo Industrial do Autismo” afeta profissionais, crianças e suas famílias. Para superar condutas historicamente institucionalizantes e promover um cuidado efetivo, é urgente o envolvimento de todos os interessados na busca por soluções dignas diante da gravidade do problema, incluindo a ampliação de regulamentações e políticas públicas.
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