Terapia ocupacional é uma profissão da saúde capacitista? Uma reflexão crítica sobre capacitismo e terapia ocupacional
Palavras-chave:
Estudos sobre Deficiências, Práticas Profissionais, Profissional de Saúde, FilipinasResumo
Introdução: Há uma necessidade de se engajar em uma reflexão crítica e em reflexividade para desconstruir conceituações e práticas capacitistas em terapia ocupacional. Objetivos: 1) discutir o capacitismo como uma construção social dentro de um sistema de prática, 2) desconstruir mecanismos capacitistas empregados na prática em terapia ocupacional e 3) propor práticas inclusivas e orientadas para a justiça que possam melhorar os padrões de práticas dentro da profissão de terapia ocupacional. Método: Foram feitas discussões online e escrita reflexiva, produzindo reflexões críticas, para selecionar nossas experiências e insights, pensamentos e observações pessoais e profissionais como praticantes de terapia ocupacional nas Filipinas. A reflexividade crítica foi vista tanto como processo quanto como saída para abordar os objetivos da pesquisa. Resultados: Apesar dos esforços de acadêmicos, educadores e profissionais em empregar práticas de terapia ocupacional inclusivas e orientadas para a justiça, o capacitismo continua a proliferar por meio de mecanismos abertos e encobertos nas práticas profissionais. Conclusão: À medida que a profissão de terapia ocupacional continua a evoluir, espera-se que os profissionais sejam criticamente reflexivos para mitigar práticas discriminatórias e promover práticas inclusivas e participativas hoje e além. Este artigo espera contribuir como um alerta para terapeutas ocupacionais reconsiderarem seus fazeres, saberes e dizeres em sua prática presente e futura.
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