A prescrição de tecnologias assistivas a partir dos princípios da tecnologia social: a visão dos estudantes de Terapia Ocupacional/Assistive technology prescription from the principles of social technology: the Occupational Therapy students view
DOI:
https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAO0701Palavras-chave:
Terapia Ocupacional, Tecnologia de Baixo Custo, Equipamentos de Autoajuda, Ensino SuperiorResumo
Introdução: A Tecnologia Social (TS) é vista como um conjunto de intervenções sociais de caráter multidisciplinar, que busca melhorias nas condições de vida da população e soluções participativas, simples e de baixo custo para problemas encontrados nas diferentes camadas da sociedade. A terapia ocupacional é uma profissão que visa à inclusão socioeconômica, à saúde e ao bem-estar, podendo utilizar-se das Tecnologias Assistivas (TA) para facilitar o desempenho de pessoas com deficiência na realização das atividades. Tanto a terapia ocupacional quanto as TA podem se inserir em projetos de TS, pois buscam a melhoria na qualidade de vida das pessoas, considerando a sua subjetividade e o contexto em que vivem. Objetivo: Comparar e debater os diferentes discursos de alunos referentes aos conceitos de TS e TA, e à construção de TA, a partir dos princípios da TS. Método: Realizou-se uma pesquisa qualitativa, com entrevista semiestruturada, utilizando-se o Discurso do Sujeito Coletivo como metodologia para análise das informações coletadas. Resultados: As informações das entrevistas geraram seis ideias: tecnologia social de baixo custo; ações desenvolvidas em conjunto e construídas com base em uma demanda; recursos, adaptações, equipamentos de auxílio para as pessoas/produto pronto; tecnologia que busca auxiliar as pessoas levando em conta o contexto; prescrições utilizando materiais de baixo custo encontrados na comunidade, e projetos construídos com o sujeito de forma interdisciplinar. Conclusão: Observa-se que, de forma geral, não foram discutidas questões importantes que envolvem o conceito de TS e TA, indicando a necessidade de pensar em estratégias de ensino que incentivem a discussão destas questões.
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